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(…) A McDonald's vai abandonar a Islândia, vítima do colapso da moeda desse país. A BBC tem mais:
A McDonald's vai cancelar os seus negócios na Irlanda porque a crise financeira do país tornou dispendiosa demais a operação das franchises que aí tem.
O gigante da fast food disse que os seus três restaurantes no país encerrariam — e que não tinha planos para regressar.
Para além da economia, a McDonald's culpou a "complexidade operacional sem par" de fazer negócios num país isolado com uma população de apenas 300.000 pessoas.
Devia porém assinalar-se que, embora a Islândia vá ter de passar sem produtos embalados de carne de baixa qualidade, impregnados com aromas artificiais de modo a torná-los aceitáveis ao paladar humano, isso não quer dizer necessariamente que a Islândia esteja condenada. Não obstante Thomas Friedman ter observado, em O Lexus e a Oliveira, que "jamais dois países ambos tendo McDonald's tinham combatido uma guerra mútua desde que cada um obteve o seu McDonald's", a sua Teoria Arcos Dourados da Prevenção de Conflitos foi refutada quando a Rússia invadiu a Ossétia do Sul no ano passado. (Ou antes, refutada de novo, já que havia um McDonald's na Sérvia na altura do bombardeamento da NATO em 1999.) De modo que a Islândia não tem necessariamente de recear descobrir-se em breve no meio de um conflito armado. Além disso, acho que há fadas que os protegem, ou algo do género. Seja como for, boa sorte Islândia!
— Jason Linkins, in "McDonald's Pulls Out Of Iceland", publicado em The Huffington Post
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